quarta-feira, 1 de agosto de 2007



No artigo anterior, pensamos o grupo de jovens enquanto um espaço de convivência. É no encontro com outro, que descobrimos quem somos. Os e as jovens buscam os grupos com os quais se identificam e são aceitos, gerando assim, os mais variados tipos de grupos.

Queremos pensar o grupo também como um espaço de formação, onde os jovens, podem expor suas idéias, dialogar e construir saberes acerca da sua realidade e do mundo que os envolvem. Descobrem o "diferente" que existe em cada um. E, neste diferente, encontram também seus próprios interesses, aspirações, direitos, deveres, potencialidades e limitações.

Os grupos de jovens ligados às pastorais da Igreja buscam integrar à sua formação dimensões que englobam toda a vida: afetiva, ajudando a ser pessoa; social, integrando-o no grupo e na comunidade; espiritual, ajudando a crescer na fé e no seguimento de Jesus; política, desenvolvendo o senso crítico e ajudando a tornar-se sujeito transformador da história e a técnica, capacitando para a liderança, planejamento e organização participativas. Estas são as cinco dimensões da Formação Integral que possibilita uma formação pessoal, política, social e religiosa.

Na formação integral, deve-se considerar que os jovens estão se aproximando deste espaço formativo e ainda não têm profundo conhecimento dos elementos que a incorporam. Para que a formação, nesta perspectiva, se dê de forma mais harmônica, devemos dar atenção a um elemento fundamental e cada vez mais raro nos grupos de jovens: a pessoa do Assessor. Este tem o papel de orientar e acompanhar a caminhada do grupo sem perder de vista o protagonismo dos jovens. Assim, o aprendizado acontece em mutirão, na comunidade, no grupo.


Os e as jovens que se dispõem a fazer esta experiência, serão jovens diferenciados em suas realidades capazes de questionar e refletir valores referentes à vida, à família, à cidadania. A formação é um processo continuo que vai se dando ao longo do tempo, de acordo com caminhada e abertura de cada jovem. Pensando desta forma, podemos dizer que o grupo de jovens é lugar do engajamento, da articulação, do crescimento e cultivo da fé e da utopia.

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